quinta-feira, 17 de junho de 2010

4° copa do mundo - 1950

Com os países europeus ainda sofrendo os efeitos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Brasil foi canditado único para ser a sede da Copa de 1950. Das 34 seleções inscritas para as eliminatórias, seis desistiram antes do primeiro jogo e algumas desistiram semanas antes do campeonato. Com isso, a Copa teve apenas 13 participantes.

Um dos grupos da primeira fase ficou reduzido a dois times: o Uruguai venceu a Bolívia por 8 a 0 e já foi para o turno final. A Itália bicampeã em 34 e 38, veio ao Brasil tentando o terceiro título, que daria ao país a posse definitiva da Copa. Em 1946, o troféu tinha recebido o nome de Taça Jules Rimet, em homenagem ao francês presidente da Fifa. Enfraquecida pela ausência dos jogadores do Torino, mortos em 49, a Itália acabou eliminada pelos suecos.

A fórmula de disputa da Copa indicou um quadrangular final no qual Brasil, Uruguai, Suécia e Espanha iriam se enfrentar nos sistema "todos contra todos". O Brasil foi arrasador, marcando 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 na Espanha. O Uruguai venceu os suecos, mas tropeçou na Espanha, 2 a 2. Com isso, o Brasil entrou em campo contra os uruguaios precisando apenas de um empate. No recém-construído Maracanã, cerca de 200 mil pessoas esperavam pelo título. A vitória de virada do Uruguai por 2 a 1 selou a primeira grande injustiça da história das Copas. Em silêncio quase absoluto, o público deixou o estádio sem acreditar que o melhor time não era o vencedor.

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